Angry Birds e Star Wars

De acordo com o site

Animação do jogo Angry Birds + Star Wars

Mostrou como seria a junção de Andry Birds com Star Wars em um animação para a divulgação de um jogo… Vejam como ficou:

“Já imaginou juntar 2 nomes de sucesso como os jogos do Angry Birds e a saga do Star Wars em um unico projeto ?
Foi exatamente isso o que aconteceu com o jogo Angry Birds Star wars. A Rovio lançou uma animação para a divulgação do novo jogo, que mesmo sendo disponibilizado no dia 08/11 já conta com milhares de jogadores e releases sobre o novo game espalhados pela internet.

“Angry Birds: Star Wars” foi lançado hoje para iOS, Google Play, PC, Amazon, Mac, Windows 8 e Windows Phone 8: Caso você teve interesse, basta entrar no site a seguir para fazer o download do jogo: download.angrybirdsstarwars.com”

 

Luis Alberto P Buschin

Campanha de Natal – Coca Cola !

Natal chegando e vão aparecendo as campanhas publicitárias com temas natalinos.

E sempre esperamos a da Coca Cola com suas criações bem criativas.

Consegui algumas informações sobre a campanha deste ano..

Vejam aí

“Vamos combinar: Natal sem comerciais (lindos e maravilhosos) da Coca-Cola, não é Natal. A marca, que investe em singles natalinos desde 1987, possui campanhas de época que são utilizadas como referências até hoje (quem é que não lembra das ursos-pandas?).

Infelizmente, a Coca-Cola não foi assim tão inspiradora com a sua campanha desse ano. O comercial “Snow Globe”, que você vê abaixo, nada mais é do que uma reedição da ideia utilizada em 2010. Apesar disso, o comercial possui diversas versões, localizadas para cada país.

A base da iniciativa global é a música de Natal da Coca-Cola esse ano, a “Something in the Air”, gravada pelos artistas Grayson Sanders, Lauriana Mae e Jono. O single natalino é tradição da marca desde 1987, e a canção será vendida na iTunes Store.”

 

Informações de: http://www.criatives.com.br/2012/11/a-campanha-de-natal-da-coca-cola/

 

Luis Alberto P. Buschin

Jaguar

Produzido pela Ridley Scott Associates, com direção de Adam Smith, o curta será protagonizado pelo ator Damian Lewis e contará com música de Lana Del Rey.

O filme vai ser rodado em cinco dias, em dezembro, no deserto do Atacama, no Chile, e será lançado em 2013.

Ter um diretor como Ridley Scott na produção não é para qualquer um. Mas, afinal estamos falando de um Jaguar. Assista ao teaser do filme “Desire“, curta-metragem que vai apresentar o modelo F-Type, da Jaguar.

Stop Motion

Pesquisando ainda sobre Cinema, encontrei um conteúdo que venho partilhar.

Com certeza vocês ja devem ter visto com bonecos que parecem ser modelados em massinha… Esta tecnica é o Stop Motion que também agrada aos amantes de cinema.

Segundo Wikipedia:

Stop motion é uma técnica de animação fotograma a fotograma (ou quadro a quadro) com recurso a uma máquina de filmar, máquina fotográfica ou por computador. Utilizam-se modelos reais em diversos materiais, dentro dos mais comuns, estão a massa de modelar, ou especificamente massinha (em Portugal, plasticina). Muitos contêm sistema de juntas mecânico, com mecanismos de articulações muito complexos. No cinema o material utilizado tem que ser mais resistente e maleável, visto que os modelos têm que durar meses, pois para cada segundo de filme são necessárias aproximadamente 24 quadros (frames).

Os modelos são movimentados e fotografados quadro a quadro. Estes quadros são posteriormente montados em uma película cinematográfica, criando a impressão de movimento. Nesta fase podem ser acrescentados efeitos sonoros como fala ou música.

E este video é um exemplo de Stop Motion criado no Brasil.

Animação e boneco de Luciano do Amaral;
Direção,concepção,cenário e adereços de Cesar Coelho.
Minissérie “Afinal,o que querem as mulheres?”.

Espero que gostem !

 

Luis Alberto P. Buschin

Cenografia !

Uma outra área de extrema importancia para o diretor de arte é a cenografia, onde acontece todo o conteúdo do filme, do teatro, da propaganda e de tudo que certa os personagens.

Procurando conhecer mais sobre Cenografia encontrei algumas informações que postarei para vocês aqui:

Cenografia é a arte e ciência de projetar e executar a instalação de cenários para espetáculos teatrais ou cinematográficos.

Para os gregos antigos, a cenografia era a arte de adornar o teatro e a decoração de pintura que resulta desta técnica. Para o Renascimento, a cenografia foi a técnica que consiste em desenhar e pintar uma tela de fundo em perspectiva. Já no sentido moderno, é a ciência e a arte da organização do palco e do espaço teatral. A palavra se impõe cada vez mais em lugar de decoração, para ultrapassar a noção de ornamentação e de embalagem que ainda se prende, muitas vezes, à concepção obsoleta do teatro como decoração.

A cenografia marca bem seu desejo de ser uma escritura no espaço tridimensional (ao qual seria mesmo preciso acrescentar a dimensão temporal), e não mais uma arte pictórica da tela pintada, como o teatro se contentou em ser até o naturalismo. A cena teatral não poderia ser considerada como a materialização de problemáticas indicações cênicas: ela se recusa a desempenhar o papel de “simples figurante” com relação a um texto preexistente e determinante.

Entre os profissionais envolvidos nas atividades de cenografia estão cenógrafo, cenógrafo assistente, cenotécnico, contra-regra, pintor, maquinista, forrador, estofador aderecista, pintor de arte, maquetista.

Um cenário é composto de elementos físicos e/ou virtuais que definem o espaço cênico, bem como todos os objetos no seu interior, como cores, texturas, estilos, mobiliário e pequenos objetos, todos com a finalidade de caracterizar a personagem, e tendo como base os perfis psicológico e econômico determinados na sinopse ou em um briefing.

Informação do Wikipedia

Luis Alberto P. Buschin

Mais filmes brasileiros !

Ainda tratando de filmes brasileiros que receberam prêmios, incluindo os de Direção de Arte, encontrei mais um de direção de Claudio Amaral Peixoto, e que ainda concorre a indicação ao Oscar 2013.

Saiu no site do G1 no dia 24/11 deste ano a premiação do filme ” O Palhaço” uma produção brasileira dirigida pelo Selton Mello que ganhou mais três premios no Festival de Cinema de Huelva.

Segue uma parte do conteúdo disposto no site. Se quiser mais informações, entre no site http://g1.globo.com/pop-arte/cinema/noticia/2012/11/o-palhaco-ganha-tres-premios-em-festival-de-cinema-de-huelva.html que tem mais detalhes:

“”O palhaço”, produção brasileira indicada para concorrer a uma vaga no Oscar 2013, dirigida pelo ator Selton Melo, levou três prêmios no Festival de Cinema Ibero-americano de Huelva: Colón de prata à Melhor Fotografia para Adrián Tejido, Prêmio do Público ao Melhor Longa-Metragem, eleito pelos espectadores que depositaram seus votos ao fim de cada sessão, e menção especial a Claudio Amaral Peixoto pela direção de arte do filme.”

Luis Alberto P. Buschin

O que eu faço para ser um Diretor de Arte ?

Mais um post com para entender melhor sobre a função do Diretor de Arte, encontrei 15 mandamentos elaborados pela Revista Graphprint, que é especializada no mercado gráfico e mostra que entende ( e muito ) desta área.

Praticando essas “leis” com certeza você será um bom Diretor de Arte !

Os 15 mandamentos da direção de arte

1. Jamais esquecerás que a criação começa pelo conceito
Começo com uma dica que serve tanto para redatores quanto diretores de arte. Nem adianta começar a trabalhar, seja criando títulos ou elaborando um layout, ser ter um conceito criativo definido na cabeça. Tudo começa pelo briefing. Nele está descrito o objetivo da comunicação. Se não está, a falha já começou lá no atendimento. Depois de ler o briefing, pesquisar sobre o produto ou serviço (nunca aceite a informação que um atendimento lhe passa como verdade absoluta), entender sua natureza e funcionamento e focar seus esforços no objetivo daquela campanha, você deve transformar tudo isso em peças publicitárias. Ou seja, dizer tudo aquilo da forma mais breve e surpreendente possível.
2. Não pularás as preliminares antes de chegar ao gozo
Calma aí que eu explico. Criação é como sexo. Pra chegar ao ápice é preciso de estímulos. Para se chegar ao orgasmo criativo, é preciso também de uma série de preliminares. A primeira delas é o brainstorm. Aquele bate-papo informal em que a equipe discute o problema e põe pra fora toda e qualquer idéia que lhes vêm à cabeça. É a hora do vale tudo. Aqui não pode ter censura. E nem pense em se aproveitar para detonar as idéias da sua colega loira. Ao fim da orgia mental, no meio de tantas idéias, deve haver pelo menos uma legal. Aí vale à pena, uma nova discussão para aprimorá-la e só então, você deve se aproximar do maior objeto de desejo de qualquer aluno: o computador.
3. Utilizarás com sabedoria e propriedade o grande poder das cores
Assim como na tipografia, é muito comum o aluno se limitar às opções das paletas do software. O olho humano é capaz de perceber 16 milhões de tonalidades diferentes! Como você pode se limitar a algumas dezenas delas? Ao invés da paleta utilize o seletor de cores, onde você pode deslizar por entre elas, descobrindo tonalidades originais e surpreendentes. É comprovado cientificamente: as cores afetam o estado emocional das pessoas de forma direta. Utilize esse poder e use as cores para despertar emoções no seu público-alvo. Estudando a psicodinâmica das cores e até observando as reações desencadeadas pelas cores em si próprio, você vai perceber que a cor adequada à mensagem e ao público pode garantir o sucesso do seu trabalho. Por exemplo: você já pensou em um anúncio voltado para o público jovem trabalhado com cores frias ou tons pastéis? Nada a ver, né? E o contrário: um anúncio sério para executivos com cores radicais? Também não cola! Pensem nisso antes de clicar na paleta ou no seletor, de preferência.
4. Não distorcerás fontes ou imagens
Ao selecionarmos um objeto em um programa de computação gráfica, automaticamente surgem alças ao seu redor. Para fontes e imagens a regra é uma só: amplie ou reduza o elemento somente pelas alças das quinas. Assim, eles têm as suas proporções respeitadas ao serem ampliados ou reduzidos. Fontes ou imagens “esticadas” ou “achatadas” são um verdadeiro atestado de amadorismo e garanto que, para a maioria dos diretores de criação, motivo de demissão por justa causa.
5. Não se limitarás à Fonte Default
Tipografia é personalidade. Escolher a fonte ideal para um título, para um bloco de texto ou para o nome ou descritivo de uma logomarca é uma tarefa que exige sensibilidade, critério e consciência da idéia a ser transmitida. Portanto, não se limite, por preguiça ou comodismo, às chamadas “fontes de sistema” (aquelas que já vêm embutidas no Windows) como a “Times New Roman”, “Arial” ou “Verdana”. Ou ainda as fontes “default” – aquelas que os próprios softwares aplicam quando você digita um texto (Avant-Garde, no caso do Corel Draw). Pesquise e busque novas opções (a Internet esta aí pra isso) e faça o seu próprio “fontfolio”, organizando fontes novas e diferentes em um CD.
Mas lembre-se. Não adianta ser diferente só por ser diferente. Lembre-se sempre dos critérios para a utilização de tipos: legibilidade (de nada adianta uma fonte transada se não dá leitura), adequação à mensagem e ao público-alvo (tipos descontraídos para anúncios jovens, clássicos para anúncios sofisticados e objetivos para anúncios técnicos, por exemplo.), adequação ao meio (um outdoor precisa de rápida visualização e, conseqüentemente, fontes sem serifa; mas fontes serifadas podem ser muito bem-vindas num anúncio, por exemplo) e história do tipo (saber que a Edwardian Script é inspirada na escrita cursiva do período Eduardiano inglês e que a Verdana foi criada especificamente para telas de computadores são dados bem elucidativos na hora de utilizá-las, não?). Se no fim das contas, por algum desses três critérios, você achou que a Times ou a Arial é a melhor escolha, aí sim, você vai ter uma boa razão para usá-las.
6. Não se obcecarás pela Comic Sans
Está aí um fenômeno tão inexplicável quanto os garfos entortados pelo Uri Gueller no Fantástico (um guru que entortava talheres com o poder da mente nos anos oitenta). Por que raios todo estudante tem uma atração fatal pela Comic Sans? Vamos falar um pouco sobre essa fonte tão amada por vocês? A Comic Sans é assim chamada pelo fato de ter sido inspirada na tipografia das histórias de quadrinhos (daí o “comic”) e por não ter serifas (daí o “sans” ou “sem” em latim: sem serifas.). Enfim, uma fonte descontraída, inspirada no universo adolescente das HQs. Aí vem o Pedrinho tascando-lhe Comic Sans no anúncio do hospital, Mariazinha enfiando Comic Sans no anúncio para o empreendimento imobiliário… Pô, assim não dá! E os quatro critérios foram parar aonde? É melhor nem responder.
7. Não ampliarás imagens de forma indiscriminadas
Uma imagem digital é formada por pequenas unidades chamadas de pixels (picture element). Quanto mais ampliamos uma imagem mais tornamos os seus pixels aparentes. É como se analisássemos uma amostra de sangue ao microscópio. A olho nu só vemos um líquido encorpado e vermelho. Mas, através da lente, vemos uma série de pequenas partículas que o compõem. O erro mais comum nesse caso é copiar uma imagem da Internet e ampliá-la indiscriminadamente. As imagens da Internet são tratadas com resolução mínima para que os sites se tornem mais leves e funcionais. Se você precisa de uma boa imagem para layout, existem duas soluções básicas. A primeira são os bancos de imagem. Eles disponibilizam imagens para fins publicitários em resoluções ideais para o seu layout (quando o cliente aprova o layout e esse vai ser produzido, é necessário comprar a foto e obter o arquivo em alta resolução). A segunda solução é a pesquisa avançada do Google. Ao clicar no link “imagem”, surge a opção “pesquisa avançada de imagem”. Uma segunda página permite selecionar alguns parâmetros de busca de imagens. Selecione tamanho grande e o resultado serão imagens no tamanho de “papel de parede”, o que significa uma ótima resolução para layout e, com um pouco de Photoshop, até mesmo para pré-impressão. Lembre que layouts são impressos em jato de tinta ou em laser (copiadoras). Nesses casos, é suficiente uma resolução de 150 dpi no tamanho final para um bom resultado.
8. Não abandonarás a imagem perdida no meio do layout
OK, você encontrou a imagem perfeita para a sua ideia. E o melhor: a resolução está ótima para layout. Mas os cuidados não terminam aí. É muito comum o aluno simplesmente “largar” a imagem no meio da peça, como se sua simples presença já fosse o suficiente para garantir uma boa composição. Assim como a tipografia ou as cores, as imagens são elementos gráficos. E, como todo elemento gráfico, precisam estar em harmonia com os demais e não perdida, sem nenhum elo de ligação com o restante do layout. Existem alguns recursos básicos para não deixar a imagem como aquele “retângulo” perdido no meio da peça. Experimente ampliar a imagem até que ela se torne o principal elemento do seu layout (nesse caso, cuidado com a resolução). Ou então, utilize o recurso de transparência para criar uma transição suave entre a imagem e o fundo, evitando corte brusco entre a imagem o restante do layout. Ou ainda, tente um corte diferente para a imagem, como uma curva (no caso de uma composição mais feminina) ou um papel rasgado (para uma peça mais jovem e descontraída). Enfim, são apenas algumas possibilidades e essa questão é como Neston: existem mil maneiras de resolver, invente a sua.
9. Respeitarás a Hierarquia dos elementos
Através da composição visual, você pode guiar o olhar do espectador ou a sua linha de leitura. Dê mais destaque aos elementos principais e menos destaque aos elementos secundários. Parece óbvio, mas é muito comum entre a produção de estudantes, anúncios onde a fonte do título tem o mesmo corpo que a fonte do texto. O que deve atrair minha atenção primeiro? A ordem mais convencional é imagem – título – subtítulo – texto – assinatura. Portanto, respeite essa hierarquia e dê a cada um dos elementos o seu devido peso e lugar no anúncio. E mais uma vez: pode subverter a regra, mas desde que tenha uma boa razão para isso.
10. Não reduzirás a logomarca do cliente a pó
A marca não é o principal elemento em uma peça publicitária. Numa lógica convencional, primeiro vem a imagem e o título disputando o primeiro lugar. Em segundo o subtítulo, que quase sempre explica e justifica um título criativo. E, por fim, o consumidor checa quem é que assina a peça ou a logomarca do anunciante. Uma lenda muito antiga diz que a logomarca pequena é mais elegante. Mas pequena não significa ilegível. Dê à marca um peso justo. Torne-a visível, mas sem esquecer a hierarquia entre os elementos. Existem anunciantes que já possuem uma identidade visual tão forte que podem se dar ao luxo de assinar apenas com o símbolo gráfico, como a Nike, por exemplo. Mas, a grande maioria dos anunciantes não desfruta desse poder e necessitam, portanto, que sua marca seja facilmente visível nas peças pelas quais eles pagam caro.
11. Não esquecerás que a ilustração também é um caminho
A propaganda está redescobrindo a ilustração. Até os anos 50, a ilustração reinava absoluta na propaganda impressa do mundo inteiro. Mas quando os métodos de reprodução fotográfica se tornaram acessíveis, a reação natural dos diretores de arte foi trocar todas as ilustrações pelo poder de persuasão da imagem real. Assim, a ilustração foi quase banida da propaganda. Mas, a partir do final dos anos 80, os publicitários redescobrem que ilustração também é bacana e que ela pode ainda ser uma opção diferente e, paradoxalmente, inovadora num mundo dominado pela imagem fotográfica. A ilustração tem um caráter lúdico, ou como dizem por aí, uma magia muito própria. Cabe ao diretor de arte, com seu bom senso, escolher entre ilustração ou imagem. Optando pela primeira, é muito importante atentar para o seu estilo ou o seu “traço”. As ilustrações podem ser realistas, cômicas, estilizadas, ter um traço sério ou descontraído, por exemplo. Pesquise diversos tipos de ilustração e encontre aquele que mais se identifica com a mensagem e o público-alvo da sua peça.
12. Consumirás insaciavelmente cultura e informação
Um publicitário não é nada sem cultura e sem informação. Principalmente um criativo. A grande idéia surge exatamente no momento em que você confronta as informações do briefing com as informações e a bagagem cultural gravadas no HD do cérebro. Dessas associações surge a mágica das grandes sacadas. Cinema, teatro, livro, exposições e música de todos os gêneros são itens indispensáveis a sua sobrevivência profissional (Isso não parece nada mal, hein!). E não vem com essa história de que a grana está curta, porque biblioteca, Internet, mp3 e os piratas camelôs estão aí pra isso. Mas não basta ver e ouvir. É preciso interpretar e refletir sobre o que foi visto/ouvido. Seja a exposição de arte contemporânea ou o novo filme do Homem Aranha. Esteja atento às informações ao seu redor e aprenda a ver o mundo além da superfície.
13. Aprenderás a ver antes de fazer
Todo mundo sabe que pra ser um bom escritor é preciso antes ser um bom leitor. Da mesma forma, para ser um bom diretor de arte é preciso consumir muita direção de arte. Da boa, é claro. Veja o que os grandes diretores de arte estão fazendo no Brasil e no mundo. As tendências, os estilos, os novos recursos gráficos. Armazene esses dados no HD do cérebro. Eles serão as suas referências ou o seu “repertório visual”. Ainda que no começo você termine copiando o estilo dos seus favoritos (sim, também já copiei os meus mestres), logo você descobrirá o seu estilo próprio e poderá se tornar referência para outros tantos que ainda surgirão. Por isso, olho nas revistas e jornais brasileiros e gringos. Alguns caminhos? Revista Veja (os maiores anunciantes do país estão lá), Revista da MTV (tudo o que há de inovador termina publicado lá), Archive (alemã; custa caro, mas coloca você lá na frente em matéria de tendência) e os jornais da sua cidade (pra saber o que anda acontecendo no quintal de casa). Só pra começar.
14. Respeitarás os mais velhos
Essa até parece que saiu da tabula do Moisés. Porém, mais por esperteza do que por obediência, escute o que os diretores de arte mais experientes têm a lhe dizer. Está certo, o cara pode ter dez anos e um talento apenas mediano. Mas ainda assim sua experiência é valiosa. Sua bagagem profissional faz com que saiba, por exemplo, que texto preto no fundo ciano é o maior “esparro” pela péssima legibilidade. E um conselho desses pode lhe tirar de uma baita fria. Com meus 10 anos de profissão, não me sinto o dono da verdade e escuto as observações até da moça do cafezinho. Pois é! Ela é público. Antes de dizer que na “sua” peça ninguém mete a mão, escute as opiniões dos seus colegas, da moça do café e até (é duro, eu sei) do atendimento. Reflita sobre elas e, de cabeça fria, aproveite as mais coerentes e descarte as impróprias.
15. Experimente de vez em quando desobedecer todo e qualquer mandamento
“Ué? o cara endoidou!”, devem estar pensando vocês. Mas um dos grandes trunfos da direção de arte e de qualquer outro trabalho criativo é a inovação. E para alcançá-la, às vezes é necessário ir de encontro às regras e convenções. Mas, como sempre digo, para quebrar uma regra é preciso conhecê-la profundamente. Aí sim, estaremos quebrando a regra de uma maneira consciente e inovadora e não pelo fato de não conhecê-la ou, em outras palavras, pela simples ignorância.
Esperando sinceramente que esta modesta contribuição sirva de orientação no caminho até o trabalhoso título de Diretor de Arte, aproveito para lembrar que conhecimento nunca é demais. E se muitos consideram que o trabalho de direção de arte é 90% feeling, arriscaria-me a dizer que é nesses 10% restantes, a parte do conhecimento, que pode se esconder o grande diferencial num mercado cada vez mais disputado. E só para não sair do clima bíblico, diria que para nós, profissionais de comunicação, só o conhecimento salva!
Descritivo: a descrição do produto ou serviço representado por uma logomarca. Situa-se, geralmente, logo abaixo da própria logomarca. Exemplo: Paraíso Tropical Restaurante. Logo abaixo da logomarca (Paraíso Tropical), vem, em menor destaque, a palavra “restaurante”, descrevendo o produto “Paraíso Tropical”. Importante não confundir descritivo com slogan. Este último é uma sentença de efeito, que visa destacar algum atributo ou diferencial do produto/serviço e não apenas descrevê-lo. Exemplo: VISA. Por que a vida é agora. VISA é uma marca que dispensa um descritivo, mas utilizasse um, seria algo como VISA. Cartões de Crédito.
Cores – Sistemas
Existem basicamente quatro sistemas de cores à sua disposição: CMYK, RGB, Hexadecimal e Pantone. Como e quando usar cada um? Vamos primeiro dividi-los em dois grupos: RGB e Hexadecimal são sistemas de cor luz, usadas para suportes eletrônicos como os monitores, sendo que o sistema hexadecimal é usado especificamente para a programação de web sites. Já o CMYK e o Pantone são sistemas de cor pigmento. Tudo aquilo que é impresso deve ser baseado em CMYK. E a escala Pantone é uma espécie de codificação das cores, que garante o máximo de fidelidade na hora da impressão profissional.
Luis Alberto P. Buschin

O Designer também pode ser Diretor de Arte !

Olá pessoal, tudo bem ?

Procurando um pouco mais informações sobre Direção de Arte, encontrei um site (http://www.mitologica.com.br/joomla/index.php?option=com_content&task=view&id=14) que Inez Oliveira fala sobre caracteristicas essenciais para um bom diretor de arte que coincidentemente também pode ser encontrada nos designers, possibilitanto os memos a trabalhar também neste área conseguindo alcançar bons trabalhos.

Chamo a atenção para o ultimo parágrafo onde há de forma bem resumida toda a explicação deste artigo.

Segue o artigo na integra disposto no site acima sitado.

Espero que gostem !!!

O designer como diretor de arte no cinema

No mercado de produção cinematográfica, agência de publicidade, TV e editorial de revista e livros, existe a função de diretor de arte. Apesar do título ser o mesmo, essas funções tem algumas diferenças. Todas coexistem com a missão de criar mensagens visuais, uma conexão com o público que vê. As construções visuais estáticas ou em movimento criam um canal de comunicação e quem vê, lê, sente, se emociona, se reconhece, associa fatos da memória, imagina, sonha e crê.

Os elementos são criados e compostos para transcender a razão, ela entra no inconsciente de cada indivíduo e encontra um repertório único com repostas únicas. Os arquétipos agem diferentemente na memória privada, numa hierarquia de valores em vários níveis de associações subjetivas e cognitivas. Criar imagens que despertem esses sentimentos e significados é a função do diretor de arte. Uma composição visual projetual que será transformada em linguagem metafórica e arquetípica, criando uma relação de substituição dos significados reais. A meu ver todas as linhas profissionais acima citadas podem ser exercidas por um designer mas, irei me aprofundar na direção de arte na comunicação visual em movimento, o cinema e suas variáveis.

No Brasil a direção de arte começou a ser exercida “comme il faut“ a partir dos anos 80. Até então as cenas de um filme eram concebidas quase totalmente pelo diretor. Era nele que convergiam os olhares dos profissionais das várias funções, ele era o grande maestro. O fotógrafo, ainda em alguns casos, fazia parte da direção e era o profissional mais próximo na concepção das cenas.

O cenógrafo fazia o cenário, o figurinista o figurino, o maquiador, o decorador de set, o continuista, faziam cada um a sua parte independentemente. A figura do diretor de arte não existia como ela é hoje. O cinema no Brasil tinha uma estética bem cuidada e os documentos da história do cinema confirmam esse fato em imagens belíssimas.

Mas ainda era uma forma de trabalho intuitiva, na tentativa de representação teatral do real. Boas concepções de roteiro em tentativas e erros, muita paixão, experimentação e pouquíssimos recursos numa atividade chegada em atraso em relação ao resto do mundo. Uma trajetória sofrida dos persistentes realizadores e que tinham o público fiel nas cidades longe dos centros urbanos. Nas grandes capitais a indústria internacional já chegara e a comparação era inevitável e cruel. No Brasil o cinema era apenas um comércio.

Muitos anos se passaram na tentativa de tornar o cinema brasileiro uma indústria e hoje nossa produção vem rompendo as barreiras das fronteiras internacionais. Hoje se aprende a fazer cinema. Temos quase todas as possiblidades técnicas disponíveis, e realizadores talentosos que mostram seu aprendizado. A direção de arte naturalmente se desenvolveu neste contexto e o papel exercido por ele, em nível de importância numa equipe, é fundamental para a direção do filme. Ele é o olhar central do diretor, ele concebe o espaço cênico, comandando uma equipe enorme de profissionais ligados à comunicação visual. Esse profissional é o braço direito do diretor na construção imagética e conceitual do filme como um todo. Em alguns casos com maior importância até que o diretor de cena. Ele concebe o espaço, o tempo, a história, a linguagem estética e a composição dos elementos visuais e metafóricos. Ele cria e concebe um estilo harmônico, crível, emocional.

Embala as personagens em suas personalidades e particularidades humanas. Ele exerce o papel de reconstrutor de uma antropologia comportamental que dá suporte aos atores na construção das personagens. Um filme com uma direção de arte primorosa, envolve quem vê numa atmosfera de confiabilidade, numa realidade vivida no tempo de duração do filme. Tudo deve estar em harmonia, a história, o roteiro, a direção, as personagens, a direção de arte, a luz, a fotografia, os atores, a montagem e o som. Quando essa harmonia é quebrada gera o desconforto. Comumente ouvimos os críticos dizerem : A história é ótima mas o ator na personagem X não estava convincente, ou mesmo, a fotografia é lindíssima mas, a direção é  isso ou aquilo. Isso acontece exatamente pelo desequilíbrio harmônico. Muitas vezes acerta-se e outra pode-se errar. Mas a arte em qualquer manifestação passa a existir quando é vista, contemplada, lida, ouvida, sentida.  A arte precisa dos olhares. Muitas cabeças, muitas histórias, lembranças. Conexões e curto circuitos da energia de emoções interiores de cada ser humano.O cinema é hoje o segundo maior divertimento ( a primeira ainda é a TV) e a segunda mais barata.No cinema a sensação de estar vivendo e fazendo parte da vida daquela história contada, é real. É sentida assim. É concebida para ser desta forma.

A arte é uma manifestação mental, uma reinterpretação  das coisas sob o ponto de vista do artista e como ele se manifestou naquele segundo da criação. Dados os estímulos visuais externos, a mente e todas as combinações internas processadas resultarão em formas próprias de composição desses estímulos. O artista ao devolver sua concepção numa criação, apropria-se de técnicas e recria formas para transformá-las em linguagens novas. É um avançar contínuo, algo em movimento.

O diretor de arte antes de tudo deve ser um grande investigador do mundo, das culturas, das histórias, da tecnologia e mesmo do imaginário humano.Ele terá a missão de compor nas entrelinhas uma comunicação visual imprescindível na composição de significados, atingindo com exatidão a informação desejada pela história que está sendo contada.Todo esse conhecimento será importantíssimo para se transmitir e atingir o receptor . O conhecimento da antropologia, sociologia, comportamento de um grupo social atual ou histórico devem concluir, tornar-se real. É claro que o público entenderá a mensagem conforme sua cultura mas, ela pode estar sendo direcionada á ser apreendida.

O cinema é um meio de comunicação que leva ao espectador universos diversos de culturas, é a grande fascinação dessa arte. Uma linguagem de imagens universais que mesmo sendo um pouco mais limitada que a linguagem falada, consegue contar histórias numa língua universal, a visual. Não são só as imagens que fazem a comunicação, o comportamento das personagens , a forma de se vestir, a ordem ou a desordem do ambiente, a maneira como uma personagem se utiliza e atua com os objetos num conjunto de vários elementos materiais, suas cores , suportes, luz e ambientações que conduzirão aos significados à compreensão desejada. Esses signos existem já estabelecidos no contexto de significações mas, precisam ser bem considerados e bem adequados para que sejam captados e compreendidos. As formas de percepção visual vem sendo estudada em psicologia, em filosofia, antropologia, sociologia e essa percepção é flexível diante da evolução dos meios de comunicação e a ampliação dos signos e seu valor intrínseco. O receptor da mensagem exercita constantemente a descoberta, o que está embutido na estrutura da composição visual. O construtor desse conjunto visual é o diretor de arte, um manipulador das interpretações ambíguas e um provocador de um despertar da mente à leituras próprias de quem vê.O diretor de arte de um filme portanto é um articulador de componentes visuais coerentes à história, criando o surpreendente, além do esperado. Encantar , envolver , deixar o espectador livre para participar daquele momento de realidade que de tão crível entra na mente como memória apropriada.

Por isso a profissão de diretor de arte de cinema pode ser exercida por um designer. A meu ver, há um limite tênue entre construção do real imaginário e a construção de imagens ou formas a serem desejadas. Esse recriar realidades ou mesmo criar as ficções do futuro, passam pela construção de mitos, necessários para o equilíbrio das idéias. Tecnicamente o profissional em questão (diretor de arte de cinema), deve ser alguém sensível, culto, um estudioso constante de todos os aspectos visuais, históricos, político-sociais, econômicos-sociais e seus  valores particulares na composição de um conceito pretendido pela obra. Um artista que cria, compõe, rege, sente, intui e transforma. Comanda junto ao diretor, fotógrafo, roteirista o real construído que inicia pela a escolha do casting, e vai tecendo um fio condutor através dos operários visuais: desenhista de story board, maquiador, cabeleireiro, figurinista, costureiro, alfaiate, artesão, joalheiro, cenógrafo, paisagista, cenotécnico, aderecista, location man, técnico em efeitos especiais físicos, técnico em efeitos especiais em computação gráfica, caracterizadores, continuistas, decoradores de set, produtores de objetos, pesquisador de época, pintor de arte, escultore, designer gráfico.

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Luis Alberto P. Buschin